A minha Jornada!
- Daniela Bastos
- 24 de mar.
- 14 min de leitura

Olá, eu sou a Daniela e senti que deveria partilhar a minha jornada de vida. Acredito que podemo-nos inspirar uns nos outros e perceber que não estamos sozinhos, que todos temos desafios para ultrapassar e que ao sermos autênticos e fieis a nós mesmos, a vida sorri e conseguimos passar ao nível seguinte (tal como num jogo do Super Mário 😁).
Em criança sempre vivi muito no meu mundo, na minha imaginação. Quando ia passear com os meus pais ou avós, durante a viagem de carro, lembro-me de viajar na minha própria mente, como se estivesse dentro de um ecrã a criar o meu próprio filme, em que eu era a atriz principal. Brinquei muito em criança (quase sempre sozinha) e tinha uma imaginação super fértil. Lembro-me também de ficar triste quando percebi que tinha de deixar de brincar porque já estava mais crescida e, segundo me disseram, "já não tinha idade para brincar". Coisas que dizem e que nos marcam e limitam. Era normal na altura, foi o que essas pessoas aprenderam e o que lhes disseram também. Talvez isso tenha limitado a minha imaginação e intuição a partir daí.
Em criança, por falar muito comigo mesma (e provavelmente com os meus guias), por passar muito tempo sozinha, sem ter com quem brincar, lembro-me de questionar muita coisa. Questionei as religiões, o porquê de existirem tantas religiões, porquê a obrigação de ir à igreja e de certos costumes religiosos... muitas dúvidas me assolavam. Quase como uma crise existencial 😄. Um certo dia, fomos passear a Fátima, ao local onde Nossa Sr.ª de Fátima apareceu aos pastorinhos e lembro-me de pedir um livro à minha mãe com orações. Quis aprender o "Pai Nosso" e "Avé Maria" porque ninguém me tinha ensinado até então. E, por algum tempo, à noite, antes de ir dormir, rezava o Pai Nosso e a Avé Maria. Apesar de me fascinar e sentir que algo me ligava à espiritualidade, a Deus, a Jesus, a Buda, aos locais religiosos e igrejas antigas, a verdade é que não conseguia compreender a religião propriamente dita. As obrigações, a forma como pregam a religião e a sua perspetiva de Deus. Não conseguia compreender e nunca me converti a nenhuma religião. A única religião que mais me fascinava era o Budismo, mas na altura sabia muito pouco sobre essa religião ou outra para além do catolicismo.
Tinha 17 anos quando o meu Tio-Avô fez a minha primeira leitura de tarot. Achei incrível. O meu Tio-Avô usava cartas de tarot e, no inicio da leitura, pegou na minha mão esquerda e colocou um tipo de "ferro", como se fosse uma caneta, apontar para o centro da minha mão, e na sua outra mão tinha um pêndulo, que colocou por cima de cada carta para sentir o que cada uma dizia. E tudo o que disse, fora um detalhe ou outro, bateu certo. O que me chocou mais foram as más noticias, ele previu que alguém da minha família iria falecer e passado uns meses isso concretizou-se. Foi uma época muito difícil e de questionar, aqui sim, a existência de Deus e do porquê da vida. Não fazia sentido nascer para morrer e durante o processo estudar, trabalhar, casar, ter filhos e morrer. Qual o objetivo da vida?! Porque é que existimos? Só para ter trabalho, para comprar uma casa e carro, bens materiais, e depois morrer e deixar tudo aqui neste plano?! Não fazia sentido. A vida parecia-me inútil e sem qualquer lógica. Essa tristeza levou a dedicar-me aos estudos e a ir para a faculdade. Nunca fui uma aluna brilhante, pelo contrário, estudava sempre à última, mas como os livros foram o meu refúgio, decidi ir em frente.
Fiz a licenciatura em Direito, mas os primeiros anos foram muito difíceis por sabotar o meu próprio sucesso. Achava que era demais para mim, que eu não tinha a inteligência suficiente para um curso daqueles e que não era capaz. No entanto, também sou resiliente, eu diria mesmo (e como os meus Guias também o dizem) teimosa e não sou pessoa de desistir. Posso pensar mil vezes em desistir, mas não o faço, há sempre "algo" que me puxa para ir em frente. Por isso, conclui os estudos, com muito esforço, pois tive de trabalhar para pagar os meus estudos, mas isso deu-me uma "tarimba", deu-me experiência de vida e o contacto com muitas outras pessoas e com o meu lado comunicador, pois trabalhei como operadora de caixa e falava com muitas pessoas. Também mostrou-me, ou melhor, relembrou-me que não gosto de receber ordens. Tive alguns problemas em aceitar lideranças duras e autoritárias. E digo relembrar pois quando era criança a minha irmã mais velha mandava-me fazer "coisas" e eu nunca aceitava. Sempre tive essa "coisa" de não gostar que mandassem em mim ou que me dessem ordens. Se me pedissem para fazer algo, com jeito e respeito, fazia isso e muito mais. Sempre fui muito trabalhadora e pro-ativa, nunca precisei que me dissessem o que tinha de fazer. Acho que sempre fui um espirito livre e independente, daí não aceitar que me restringissem ou limitassem ou me impusessem seja o que fosse.
Conclui os estudos e comecei, como a maioria dos licenciados em Direito, o meu estágio como advogada. Foi mais uma fase difícil da minha vida. Não me identificava com a rigidez da advocacia. É uma classe de aparências, de mostrar que "são mais", "que têm muito", quando muitas vezes não é a realidade, ou seja, rapidamente percebi que teria de ser outra Daniela. Aliás, uma das secretárias chegou a dizer-me que tinha de rir menos senão não me levavam a sério! Verdade. Mais uma crise existencial 😆
Durante o estágio da ordem dos advogados, como este era não remunerado, inscrevi-me num estágio de um ano para o Estado Português e fui aceite para ir trabalhar para um serviço de finanças em Setúbal. Nem pensei duas vezes, despedi-me do emprego que tinha como operadora de caixa (já não suportava mais 😜) e disse para mim mesma "siga para uma nova aventura" 😃. Entretanto, sem que tivesse feito nada para isso, recebo um contacto da Direção das Finanças a convidar-me a fazer o estágio no Porto. Uma alma linda e maravilhosa viu que eu tinha sido colocada fora da minha área de residência e fez tudo para eu ficar num serviço de finanças na área do Porto. E assim foi. Por um ano, trabalhei num serviço de finanças e aprendi muito. Fui tratada como uma princesa. Ali senti-me em casa. Todos me receberam de braços abertos, com carinho e atenção. Ali todos adoravam o meu riso e a minha forma simples de ser. Ali aprendi muito, não só em termos profissionais, mas principalmente a ganhar confiança em mim mesma.
Quando voltei para terminar o estágio da ordem, já era outra Daniela. Tinha ganho as ferramentas necessárias para me dar força para seguir em frente. Encontrei uma outra Daniela, uma Daniela contida, mas alegre à mesma, uma Daniela que não deixava de ser diferente, mas que já se encaixava naquela profissão, pelo menos à sua maneira 😊. E disse para mim mesma "vou dar tudo para que dê certo". Dei um prazo a mim mesma para testar aquela profissão e para ver se realmente aquele era o meu lugar. E, ainda enquanto estagiária, comecei a angariar clientes. Quando me tornei advogada já tinha alguns clientes e quando fui contratada por outra advogada, para trabalhar para ela, ainda ganhei mais "tarimba" e conhecimento.
Foram 11 anos na advocacia. No inicio fascinava-me o processo criminal. Ainda não tinha recebido a minha cédula profissional, já estava com um processo grande. Passei uma semana no Tribunal de Instrução Criminal a defender dois clientes particulares. E logo ai percebi o quanto competitiva era esta área. A dada altura fui abordada por um advogado (como aqui lhe chamamos "advogado de porta de cadeia") que me questionou se eu estava ali com procuração ou como defensora oficiosa. Dando a entender ser inferior o trabalho de um defensor oficioso. Quando percebeu que tinha sido contratada, disse em tom de "aviso" que a zona do Porto estava dividida entre certos advogados, tornando implícito que não havia espaço para novos advogados. Como é óbvio não me deixei intimidar, mas percebi que não iria ser fácil. Os anos passaram e comecei a gostar de outras áreas, como direito do trabalho e direito fiscal. Não tinham a emoção e a carga pesada da responsabilidade do direito penal. Trabalhei com clientes estrangeiros que me deram a possibilidade de desenvolver e trabalhar muitas áreas e a nível nacional. Aprendi muito e por tudo sou grata.
Um mês antes da pandemia de Covid-19, perdi clientes e a parceria que tinha também terminou. Mais uma vez, foi uma chapada de realidade 😓. Decidi ficar com o escritório que tinha e assumir as despesas todas sozinha, mesmo a saber que tinha perdido os meus melhores clientes. Passado um mês, entra a pandemia. Não sabia o que fazer. Se continuasse onde estava ia-me sobrecarregar de dividas, sem saber se teria como pagar todas as despesas. Tomei a difícil decisão de terminar o arrendamento que tinha acabado de começar. Falei com o senhorio e, mais uma vez, esta alma linda e generosa compreendeu e apoiou a minha decisão. Deu-me o tempo que precisasse para esvaziar a sala e isso permitiu-me vender tudo com calma e sem pressão. Ainda hoje sou muito bem recebida naquele local, pelos porteiros e empregadas. Muitas vezes pensamos que passamos despercebidas e, na realidade, as pessoas certas veem a nossa luz e disponibilizam-se para nos ajudar.
A partir dessa altura, comecei a trabalhar em casa. Foi uma fase de muita confusão, tristeza e decepção. Acho que essa fase não foi fácil para ninguém. Senti-me presa no apartamento onde vivia. Sentia-me enclausurada, apesar de ter umas lindas vistas sobre o mar e rio, o facto de não poder sair e fazer o que bem me apetecia, levou-me perto da "loucura". Nessa altura vivia com uma pessoa e a relação começou a desmoronar aos poucos. A dada altura, umas semanas antes da primeira grande discussão que tivemos comecei a ver números certos com uma frequência abismal. Acordava e olhava para o relógio e eram 07:07. Ia tomar o pequeno-almoço e olhava para o relógio e eram 08:08 e por ai fora. Saia e olhava para os carros que passavam e via capicuas 1221. Os números certos tinham uma frequência e sincronicidade frenética e assustadora. Pensei "algo vai acontecer". E, passado umas semanas, tive a primeira grande discussão com o meu companheiro. Isto passou, lá resolvemos a situação, apesar de a relação nunca mais ter ficado a mesma. Passou um mês, sensivelmente, e volto a ter aquela frequência de números certos a todas as horas e com uma regularidade sincronizada. Pensei que tinha de saber mais sobre receber números certos - o que queria dizer ao certo? Eu sabia que eram mensagens dos meus Guias espirituais mas queria perceber melhor o que pretendiam ao certo. Um dia, a fazer scroll no feed do Instagram vejo uma publicidade do livro "Sinais", de Laura Lynn Jackson. Pensei "é isto". Peguei na minha mota e fui à livraria mais perto comprar o livro. Quando comecei a lê-lo tive um "ahah moment". Então era isso que estava acontecer. Eram sincronicidades do universo. A minha Equipa de Luz estava a comunicar comigo. Incrível! Senti-me apoiada e percebi mais à frente porque é que eles estavam a comunicar comigo. Ia entrar na "Dark Night of the Soul", na "noite negra da alma".
A minha relação terminou, vendi tudo e mudei-me para uma zona mais rural. Vim para Amarante, enquanto reconstruía uma casa em Vairão - Vila do Conde. Em Amarante, estava em contacto com a natureza, isolada do mundo. Foi então que me tornei uma Ermita. No inicio, chorei muito, senti-me muito sozinha, pois vim de uma casa cheia, para uma casa vazia. Só estava eu e os meus gatos. Foi quando os meus Guias continuaram a mandar mensagens através dos números. Comecei a desenvolver a minha intuição, comprei o meu primeiro pêndulo e comecei a tentar comunicar com Eles. As sincronicidades não me chegavam, precisava saber mais e ter acesso direto a Eles 😊.
Vir para Amarante fez com que estivesse comigo e só comigo. Não podia fugir mais. A vida atarefada da cidade, da profissão que tinha, tinha-me desconectado por completo com o meu verdadeiro Eu, com a minha intuição, com a minha essência. Viver numa casa rodeada de natureza e de animais fez-me conectar novamente comigo, trabalhar as minhas sombras, olhar para aquilo que tanto fugia - de estar em silêncio e olhar para dentro. Não foi um processo fácil, acho que nunca é, mas foi o melhor que me aconteceu.
Comecei a ouvir a minha intuição, novamente. A sentir-me inspirada e criativa. Até que, em Março de 2023, surgiu-me a ideia de criar a Equilibriumais. Tinha aprendido muito até ali e muitas pessoas ajudaram no meu processo, que só percebi por ter parado e observado. Surgiu, assim, a ideia de partilhar com outras pessoas o que me ajudou no meu processo. Pois nem todas as pessoas tinham a sorte de se cruzar com as pessoas com quem eu me cruzei e o acesso às ferramentas que me ajudaram. Uma dessas pessoas foi a Susana Pimenta. Fiz imensas coisas com ela - leitura da aura, terapia sacrocraniana, yoga, caminhadas e vários tipos de meditação. Através dela conheci a Susana Loubet e fiz o meu primeiro mapa astral, que veio revelar muito sobre mim e o que deveria trabalhar (muitos planetas retrógrados 😅). Todas estas ferramentas foram fulcrais para o meu crescimento pessoal, a nível espiritual, mental, emocional e até fisico. Entretanto, a Susana Pimenta recomendou-me o curso de Mindfulness, no centro budista do Porto, com a Margarida Cardoso, e este curso foi transformador. Foi graças a tudo isto que consegui superar a "noite negra da alma". Eu não sabia na altura, mas estava até então a recolher todas as ferramentas que precisava para superar uma das piores fases da minha vida. É que, naquela primeira fase em Amarante, eu senti que a vida não tinha mais sentido e pensei mesmo em pôr termo à vida. Só não o fiz ... por amor aos meus gatos. Quem iria tomar conta deles?! Foram eles que me salvaram e todas as ferramentas que tinha adquirido até ali - meditação, práticas de Mindfulness, o aúdio da leitura da aura e do mapa astral - ajudaram a superar todo o processo.
Foi com o intuito de ajudar mais pessoas que criei a Equilibriumais (Eqm+). A partir dai a minha intuição ficou ainda mais aflorada. Convidei mais pessoas para o projeto e fiz mais terapias - ritual do sagrado feminino com a Lisa Duarte, que fez-me recordar um trauma que tinha apagado da minha memória, igualmente, a Lisa ensinou-me muito do que ela fazia e fiz terapia multidimensional com ela; fiz biodescodificação neuroemocional e consulta de medicina integrativa (saúde natural) com a Raquel Seco, o que desbloqueou muitos traumas, inclusive, alergias alimentares e, assim, permitiu com que me tornasse vegetariana (algo que os meus Guias recomendaram); fiz hipnose com a Gabriela Pinto, que veio validar que o caminho é exatamente este, trabalhar em equipa; e fiz terapia estelar quântica com Silvia da Costa Pereira, o que levou a processar ainda mais a fundo bloqueios e limitações que desconhecia e não conseguiria aceder sozinha. E continuarei nesta jornada de aprendizagem sobre mim, pois acredito que com ajuda vamos mais longe. Entretanto, fiz formação de Novas Constelações Familiares, com Anna Luizza, e o curso de Channeling (Canalizar), com Lee Harris. Que trouxe-me mais ferramentas para poder ajudar outras pessoas a superar as suas próprias dificuldades. Ainda, através da Eqm+, dei asas à minha criatividade, ao fazer produtos artesanais com cristais, pulseiras, colares e dando ideias às outras artesãs para executarem trabalhos específicos para a Eqm+. Este projeto foi a plataforma para tudo o que vinha a seguir.
É neste processo de criação e desenvolvimento da Equilibriumais que dou por mim a sair da minha zona de conforto. A começar aos poucos a partilhar os meus insights, o que me vinha como intuição, o que canalizava. A liderar um projeto com pessoas muito experientes nesta área do bem-estar e da espiritualidade e que tanto me ensinavam e ensinam. Dei por mim a pensar, mas o que é que eu trago a este projeto?! Como a Susana Pimenta e a Teresa Couto disseram, eu era a "Agregadora Intuitiva de Almas". Fui aos poucos e pelo sentir (sendo esse o meu mantra - "eu vou pelo sentir") agregando mais pessoas para o projeto e unindo todas a um projeto que ninguém sabia muito bem dizer, mas que sentiram que deviam de fazer parte. Foi assim que comecei a criar a Comunidade Equilibriumais. Uma comunidade de colaboração, de amor, de partilha, de entrega e aprendizagem. Estou muito orgulhosa deste projeto e de mim, por ter seguido a minha intuição, que não é mais que a inspiração Divina para seguir o meu Propósito de Vida.
Durante este processo todo, comecei a estudar sobre a espiritualidade. A ler livros que intuitivamente sentia que deveria ler e outros recomendados diretamente pelos meus Guias. Fui aprendendo mais sobre a subtileza da intuição e das mensagens implícitas nas sincronicidades. Comecei a ver canais de Youtube que falavam sobre espiritualidade, sobre tarot, sobre tudo que me saltasse intuitivamente à vista. Até que comecei a ver o canal da White Feather Tarot. Fiquei viciada! Via todos os dias as mensagens que ela colocava. Senti-me inspirada e motivada por ela. Era incrível como uma leitura de tarot coletiva ressoava tanto comigo e com todas as pessoas que viam aquele canal. Comecei aprender a ler tarot com ela. Comprei baralhos de tarot e oráculos, inicialmente para vender na loja da Equilibriumais, mas não resisti e fiquei com alguns e foi assim que comecei a ler cartas. É isso mesmo. Não tirei nenhum curso, não tenho nenhum certificado na matéria. E isso para a mente de uma geminiana é um progresso 😅 Vivemos numa sociedade que para tudo é preciso um certificado, um curso, pagar para ter habilitações. Ok, acredito que em muitas situações seja importante fazer esse processo, aprender com os outros para aplicar de forma consciente. Contudo, eu sentia que ler cartas era algo que eu já tinha dentro de mim e só relembrei. Era nato em mim. Até que, um dia, os meus Guias transmitem-me que deveria fazer o meu canal no YouTube. Já vinham há algum tempo a dizer-me que eu deveria passar as mensagens, mas nunca me tinha passado pela cabeça de criar o meu canal no Youtube. Nesse momento, vieram todos os medos, de não ser capaz, de não ter habilitação, o medo de falar em público... Ainda andei uns dias a processar a mensagem.
Em Novembro de 2023, decido ir em frente e seguir a orientação dos meus Guias. Pedi ajuda à Susana Pimenta, fiz uma mini gravação com ela, comprei equipamento e comecei a fazer os primeiros videos (https://www.youtube.com/@TarotSerLuz). A voz ainda a tremer um pouco, mas foi como andar de mota, custa a iniciar a viagem, mas depois é incrível. Ao editar os videos, a minha vontade racional era cortar imensas partes do video que não tinham ficado tão bem ou que tinha dito alguma calinada 😊, mas os meus Guias diziam que estava bem, então eu aprendi a desligar o racional, o ego, a mente, a lógica e a permitir ser guiada por Eles. Os meus Guias Espirituais são os meus professores, os meus amigos, a minha família de Luz, que me guiaram todo o processo até aqui. E continuam a fazê-lo. Pois, depois de aprender que não estou sozinha e que posso contar incondicionalmente com eles, a todo o tempo, a toda a hora e sobre tudo o que eu preciso, nunca mais os larguei 😁.
Em todas as leituras coletivas que fazia, ia aprendendo mais sobre mim e sobre canalizar as mensagens. Muitas das leituras, senão todas, eu canalizo as mensagens que eles querem que transmita para um coletivo de pessoas que estão no seu processo de vida, de autoconhecimento, de evolução espiritual e crescimento pessoal. No inicio não mencionava quem me mandava as mensagens, mas depois recebi instruções claras de Arcanjo Miguel para dizer que vinham dele as mensagens e de mencionar quem transmitia as mensagens mesmo que não viessem Dele. E assim fiz.
Estou muito grata por todo este percurso. Olhando para a minha vida, em perspectiva, percebo que tive sempre ajuda nas horas mais difíceis, que tive sempre os meus Guias comigo e que eles colocaram sempre alguém bom no meu caminho que me ajudou com alguma situação. Sou muito grata. Hoje sei, hoje reconheço isso. Na altura não via. Não tinha consciência, não sabia. Hoje sei e uma vez tomando consciência, não há volta atrás.
Escrever sobre a minha jornada não foi fácil. Não é fácil rever tudo e olhar para trás. Já chorei, já ri, e estou imensamente grata por, mais uma vez, os meus Guias me incentivarem a partilhar a minha jornada. Relembrei todas as pessoas que me ajudaram no meu caminho e as benções que tive durante toda a jornada e que vou tendo. É importante. É importante parar e conectarmos connosco e é importante escrever o que nos vai na alma e processar as emoções que vêm. Isto é terapêutico, por isso, muito grata a Eles e muito grata a quem ler. Foi por ti que partilhei a minha jornada. Que a história da minha vida te inspire a seres autêntico(a), a seres quem tu és, independentemente do que todo o mundo diga, sejas simplesmente Tu. Somos diferentes por um propósito maior. Acredita!
Um abraço aconchegante,
Daniela Bastos
P.S.: Se quiseres partilhar comigo o que sentiste a ler a minha jornada, ficarei muito feliz. Se quiseres partilhar a tua jornada, também estou aqui para aprender contigo. Escrever sobre a nossa vida é processar e observar o que deve ser visto e ajuda a largar o passado para que estejamos aqui e agora, sem apegos ou amarras do passado. 💛
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